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Cabo Frio: seis casos de caxumba confirmados

Segundo Distrito já conta com mais de 30 notificações da doença

14 julho 2015 - 09h11

O surto de caxumba que acomete crianças no estado do Rio de Janeiro – que já contabiliza um óbito e 606 casos suspeitos nos primeiros seis meses deste ano, contra os 561 doentes re- gistrados em todo ano passado – também preocupa em Cabo Frio. Até o momento foram seis casos confirmados da doença, mas mais de 30 notificações são investigadas pela secretaria de Saúde do município. A maior parte delas é proveniente de uma escola no segundo distrito.

De acordo com a assessoria da pasta, os casos foram relatados ao Estado e, segundo nota técnica, não há previsão de vacinação em massa, apenas precauções de rotinas adotadas em caso de doenças infectocontagiosas, como manter a criança doente afastada da escola e de outras pessoas que nunca tiveram caxumba.

A orientação da secretaria de Saúde, em consonância com a diretriz do Governo do Estado, é para que as unidades municipais verifiquem o cartão de vacinas das crianças e, caso necessário, coloque-o em dia. No Rio, até o momento são 66 casos confirmados da doença, mas o secretário municipal, Daniel Soranz afirmou que “não há razão para pânico, mas que cariocas e fluminenses têm de estar atentos à doença, comum no inverno e na primavera”.

Segundo especialistas, a eficácia da vacina é de 97%, logo, a probabilidade é de que a maioria dos casos informados seja de pessoas que ainda não haviam sido vacinadas. Entre as complicações da caxumba estão a meningite viral e esterilidade, casos apontados como mais raros, e encefalite.

Apesar do efeito comprovado da vacina, há quem defenda a aplicação da 3ª dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para a faixa etária de 10 a 19 anos, que são os jovens mais atingidos pela doença no estado. O Ministério da Saúde, no entanto, afirmou que não há indicação de reforço. Atualmente, a imunização é feita em duas etapas: a primeira quando a crian- ça completa um ano de idade e a segunda, com um ano e três meses, diferentemente do que se fazia décadas atrás, quando a segunda dose era aplicada entre 4 e 6 anos.

Caso um adulto tenha tomada apenas uma dose, pode tomar a segunda e se não tomou nenhuma deve tomar as duas respeitando intervalo de 30 a 0 dias entre as aplicações. Não há re- gistros de que uma pessoa tenha tido caxumba mais de uma vez na vida.

*Leia a matéria completa na edição impressa da Folha dos Lagos desta terça-feira.