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Buscas por piloto desaparecido são ampliadas para Cabo Frio e Arraial do Cabo

06 agosto 2016 - 09h52
Buscas por piloto desaparecido são ampliadas para Cabo Frio e Arraial do Cabo

Já são onze dias de buscas incessantes pelo capitão de corveta Igor Bastos, que caiu no mar de Saquarema quando a aeronave que pilotava em 26 de julho colidiu em outra durante treinamento. Ele se ejetou, mas a cada dia as suspeitas de que tenha ficado preso no caça crescem. O caso se tornou um mistério para a Marinha do Brasil, que lidera as buscas com homens da Capitania dos Portos, Bombeiros e Força Aérea. Isso porque duas rodas de pouso apareceram em locais distintos e distantes. Um na Praia Grande, na altura de Massambaba, em Arraial do Cabo, e outro na Praia do Peró, em Cabo Frio. Desde então, o raio de patrulhamento foi aumentado.

O comandante da Capitania dos Portos, o capitão-tenente Jonas de Oliveira, admite que a cada dia as buscas ficam mais difíceis, mas informa que o trabalho não cessa. Duas motos aquáticas da Capitania e três barcos – um da Capitania e dois da Marinha percorrem as Ilhas de Arraial.

– Um minuto de voo dessa aeronave é muita coisa e ela pode ter percorrido uma grande distância neste tempo. As rodas tem a marcação da aeronave e por terem aparecido em cidades diferentes, ampliamos o raio das buscas – informou Jonas.

Outro fator que dificulta ainda mais as buscas, que são feitas até mesmo com o uso de navio sonda, é que o caça AF-1 Skyhawk, por se tratar de uma aeronave de guerra (a Marinha, inclusive, adquiriu 23 unidades do modelo depois da Guerra do Golfo) não tem caixa-preta ou qualquer localizador. A operação-treinamento era justamente para fugir do radar, já que, em guerras, nenhuma operação destas deve ser rastreada.

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