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Brechó

“Brechó sem Dó” vai reunir cultura, entretenimento, música e gastronomia

Edição deste fim de semana já tem mais de 800 peças catalogadas

03 dezembro 2015 - 09h58

O que teve início apenas como um simples brechó que reunia roupas usadas de três amigas e pessoas mais próximas tomou proporções maiores e ga­nhou um ar cult. O ‘Brechó Sem Dó’, que acontece neste sábado e domingo, às 16h, no Novo Por­tinho, em Cabo Frio, vai reunir cultura, entretenimento, música, gastronomia e caridade, além de muita roupa. Ao todo, mais de 800 peças já foram catalogadas.

Há quatro edições, a ideia das amigas Heloisa Antun, de 23 anos, Vanessa Mazzei, de 20, e Amanda Armstrong, 24, era su­prir a falta de um bom brechó na Região dos Lagos. Desta vez,

 a venda de roupas vai reunir atrações musicais como Sola­ris, Vinicius Santa Rosa, Nico­las Francesco e Ivo Vargas. Os shows acontecem no sábado, a partir das 16h. Além dos shows, o evento vai contar com uma ex­posição de fotos da Aldeia Xin­gu e mostra do coletivo artístico Arte em Si-Bemol. Segundo He­loisa, cada edição só aumenta a quantidade de novas ideias.

– Com o passar do tempo só vem crescendo. Desta vez tam­bém vamos realizar uma feira de adoção de gatos e uma cam­panha de ‘Natal Sem Dó e Sem Fome’. Pedimos para que, quem puder, leve alimentos e roupas – contou a organizadora.

Outra preocupação do trio é com a qualidade dos produtos oferecidos no brechó:

– Não colocamos qualquer roupa à venda. Prezamos muito pela qualidade, não só pela mar­ca. Por isso colocamos as roupas de marca com o mesmo preço das outras. A única diferença de preço é nas roupas que nunca fo­ram usadas – complementa.

Para quem vai procurando por diversão a expectativa também é das melhores. A ‘Expo Xin­gu’ vai reunir fotos da fotógrafa inglesa Maureen Bisilliat e tex­tos de Orlando e Cláudio Villas-Bôas. As fotos fazem parte de um documentário que mostra a tribo indígena entre os anos de 1974 e 77. A outra exposição fica a car­go do coletivo artístico local Arte em Si-Bemol, que ornará o bre­chó com poesias e desenhos.

– A quantidade de pessoas só aumenta a cada ano. Antes nós não tínhamos essas exposições, mas agora queremos fazer disso um lugar de arte também. Quem for vai encontrar quatros e pin­turas. É isso que tentamos fazer: mostrar arte e cultura para a re­gião – comemorou Heloisa.