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Hospital da Mulher

Atendimento no Hospital da Mulher é suspenso por falta de equipamentos

Médicos de plantão protestaram por falta de materiais básicos como gazes e anestesias

06 setembro 2016 - 18h25
Atendimento no Hospital da Mulher é suspenso por falta de equipamentos

A expressão de dor no rosto de uma grávida expressava bem o que foi o dia no Hospital da Mulher de Cabo Frio, no Braga, na manhã de ontem: um caos. Os três médicos de plantão na unidade se recusaram a fazer atendimentos por causa da falta de materiais básicos como remédios, anestesias, gazes e ataduras. As atividades foram suspensas por volta das 10h30 e só retornaram no fim do dia.
O tumulto começou quando uma gestante não pôde ser atendida – a direção do hospital acionou a Guarda para conter uma vizinha inconsolável com o descaso.


O guarda municipal Gérson Estolano solicitou à reportagem que saísse do hospital e ficasse do lado de fora ao lado de toda a imprensa presente.
– A Guarda foi acionada por causa de uma moça que ficou exaltada. Só há um guarda na unidade normalmente. Viemos aqui resguardar o patrimônio público da cidade – afirmou Gérson Estolano.


A camareira Cíntia Alves, 31, chamou a Polícia Militar para que, ao menos, a sua vizinha ficasse dentro da unidade – depois disso a unidade foi fechada.
– Não tenho nem o que falar. Há duas mulheres lá dentro do hospital e não tem nada: gaze, anestesia, atadura. Há três médicos, mas não tem material nenhum. Havia uma grávida se contorcendo nas cadeiras do hospital. Isso nem era minha responsabilidade, mas deitei ela de lado. É um absurdo – critica.

*Leia a matéria na íntegra na edição desta quarta-feira (7) da Folha dos Lagos!