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Coleta Seletiva

Arraial quer implantar Programa de Coleta Seletiva de Resíduos em breve

Fundação de Meio Ambiente está de olho na criação da TPA e em verbas federais

01 setembro 2017 - 09h31Por Redação I Foto do leitor
Arraial quer implantar Programa de Coleta Seletiva de Resíduos em breve

Parte dos Pontos de Entrega Voluntárias (PEVs) estão armazenados há mais de um ano no Estádio Barcelão

A audiência pública para a implantação da polêmica Taxa de Proteção Ambiental está marcada para a próxima semana, mas o prefeito de Arraial do Cabo, Renatinho Vianna (PRB), já adiantou que o montante arrecadado será destinado exclusivamente para o Meio Ambiente. Antes, cogitava-se que parte da verba iria para instituições com a Apae.

Por esse motivo, o recurso já é ansiosamente aguardado para a implantação de projetos que ainda estão engavetados e um deles é do Programa Municipal de Coleta Seletiva de Resíduois Sólidos. Segundo a presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente, Leonízia de Mello, o projeto-piloto está prestes a ser implantado, nos chamados eixos comerciais da cidade, isto é, na orla e principais avenidas. A ideia é que o projeto seja estendido posteriormente para todo município, inclusive os distritos, mas ela preferiu não dar data para que isso aconteça, exatamente pela expectativa de receitas, sejam da TPA ou verbas federais. 

– Estamos caminhado para fazer a coisa da melhor maneira possível. Tem tudo para dar certo. A Fundação está trabalhando bastante para que isso seja implantado o mais rápido possível. Até por conta de conseguirmos aumentar o ICMS Verde (repasse de imposto para municípios que investem em preservação ambiental) e atingir os indicadores (da Secretaria Estadual do Ambiente).

Enquanto isso não acontece, os postos de entrega voluntárias (PEV’s) comprados na gestão passada seguem guardados no Estádio Barcelão, à espera de serem instalados. Segundo Leonízia, o destino delas será, em breve, as escolas da rede municipal de ensino.

Procurado, o ex-presidente da Fundação, Wanderson Jardim, disse que o projeto não foi adiante no passado por ‘falta de vontade política’.

– Fizemos o trabalho educacional, mas não havia estrutura financeira para executá-la – diz.