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Ao som de marchinha, velório de Lartigue é marcado pela irreverência

Família atende último pedido do jornalista, fundador do jornal ‘O Perú Molhado’, de Búzios

03 setembro 2014 - 09h32
 Ao som de marchinha, velório de Lartigue é marcado pela irreverência

A irreverência que sempre marcou a personalidade de Marcelo Lartigue também estará presente em sua despedida. O velório do fundador do jornal ‘O Peú Molhado', que está sendo realizado nesta manhã (3) no Gran Cine Bardot Búzios, em Armação dos Búzios, será animado com marchinhas e som de bateria, de acordo com a vontade de Lartigue, que faleceu no Hospital Silvestre Adventista, no Rio de Janeiro, após sofrer duas paradas cardíacas depois de um transplante de fígado.

O corpo do jornalista será sepultado no Cemitério de Santana, no bairro dos Ossos, às 16h.

Em homenagem a Marcelo, será veiculada uma edição especial do jornal na próxima sexta-feira (5). Para arrecadar fundos para a publicação, os representantes do 'O perú Molhado' estão pedindo ajuda para quem quiser prestar uma última homenagem ao fotógrafo e jornalista que tanto amava o periódico.

O Jornal ‘O Perú Molhado’ foi fundado em fevereiro de 1981 e é uma das maiores referências de um jornalismo marcado pela irreverência e ousadia. O periódico era conhecido como o Pasquim da Região dos Lagos e travou intensa luta pela emancipação do balneário de Búzios. 

Em 2008, Marcelo Lartigue foi convidado para participar do Programa do Jô para contar a história do jornal e comentar sobre o prêmio de maior jornal do mundo dado pelo Guinness.

Na ocasião, o jornalista havia publicado a maior cópia de um jornal, medindo 2,7m por 3,4m. O jornal foi apresentado na praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, no dia 11 de novembro de 2007.