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Anansa e Priscila conseguem liberdade provisória na justiça

Ambas chegaram a Cabo Frio no fim da tarde de sexta (11)

12 setembro 2015 - 13h01

NICIA CARVALHO

Após dois meses de longa espera, Anansa Gonçalves, de 35 anos, e Priscila Monteiro, 32, acusadas no início de junho de tentativa de homicídio contra Raquel Marinho, 35, consegui- ram que a justiça concedesse liberdade provisória. O habeas corpus foi expedido na última quinta-feira, dia 10, mesmo dia em que as testemunhas arroladas no processo foram ouvidas no Fórum de Cabo Frio. Ambas chegaram à cidade no fim da tarde de ontem. O pai de Anansa, Remir Gomes Ribeiro, 59, foi ao presídio do Complexo Penitenciário de Gericinó, o Bangu 8, acompanhado de dois netos e do pastor da Igreja Metodista do Jardim Esperança, bairro onde a família mora.

– As acusações não são verdadeiras e foram motivadas apenas por ciúme e olho grande. Acho que a justiça se precipitou ao prendê-las e, pior, ao transferi-las. Passamos por momentos difíceis, elas também. Minha esposa não conseguiu visitá-las nem um dia porque ficou muito abalada com toda essa situação. Ela ainda está com a pressão alterada – contou.

As duas mulheres ficaram detidas cerca de dois meses. Neste período, ao mesmo tempo em que tentavam liberdade para ambas, familiares e amigos fizeram dois protestos: uma em frente ao fórum, no Braga, e outra em frente a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Segundo Remir Ribeiro, o processo continua na justiça, mas ele tem dúvidas se haverá julgamento devido à insuficiência de provas.

Amanhã, às 19h, membros da Igreja Metodista vão celebrar um culto em ação de graças pela liberdade de Anansa e Priscila.