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Afinal, quem vai pagar a conta do Ano Novo em Cabo Frio?

Prefeitura afirma que fechou parceria com rede Assaí, mas grupo atacadista nega patrocínio

29 dezembro 2015 - 09h01Por Rodrigo Branco

Depois de muita polêmica, a Prefeitura de Cabo Frio confir­mou ontem à Folha que, enfim, firmou acordo de R$ 1 milhão com um parceiro para a festa de Réveillon na cidade: a rede ata­cadista Assaí, ligada ao grupo paulista GPA, do qual também fazem parte os supermercados Pão de Açúcar e Extra, as Casas Bahia e o Ponto Frio.

O problema é que faltou com­binar com a empresa, que afir­mou desconhecer a negociação, após consultas por e-mail feitas pela reportagem. Segundo a as­sessoria do grupo GPA, de fato, os custos da festa serão banca­dos pela iniciativa privada, mas pela Sendas Distribuidora S.A., cujo terreno na Avenida Améri­ca Central será ocupado por uma filial do Assaí. No entanto, até o

 Depois de muita polêmica, a Prefeitura de Cabo Frio confir­mou ontem à Folha que, enfim, firmou acordo de R$ 1 milhão com um parceiro para a festa de Réveillon na cidade: a rede ata­cadista Assaí, ligada ao grupo paulista GPA, do qual também fazem parte os supermercados Pão de Açúcar e Extra, as Casas Bahia e o Ponto Frio.

O problema é que faltou com­binar com a empresa, que afir­mou desconhecer a negociação, após consultas por e-mail feitas pela reportagem. Segundo a as­sessoria do grupo GPA, de fato, os custos da festa serão banca­dos pela iniciativa privada, mas pela Sendas Distribuidora S.A., cujo terreno na Avenida Améri­ca Central será ocupado por uma filial do Assaí. No entanto, até o fechamento desta edição, não foi possível confirmar a informação junto ao grupo Sendas, sediado em São João do Meriti, na Bai­xada Fluminense.

Outra incógnita envolvendo a mais controversa passagem de ano dos últimos tempos diz res­peito à própria autorização para a festa. Na véspera de Natal, a Justiça acatou pedido do Mi­nistério Público para cancelar o evento, em função da falta de solicitação da prefeitura junto ao Corpo de Bombeiros e à Polícia Militar. A desobediência à deci­são judicial pode valer multa de R$ 500 mil ao município e de R$ 5 mil ao prefeito Alair Cor­rêa (PP). A prefeitura, no entan­to, alegou que vai recorrer.

 

Foto: Frederico Santa Rosa

 

*Leia a matéria completa na edição impressa desta terça-feira (29)