Quatro pontos em dois jogos – a calculadora não mente: a soma garante a Cabofriense na elite do futebol carioca ano que vem. O técnico Antônio Carlos Roy, no entanto, prefere mirar em um jogo de cada vez. Sua cabeça só pensa na partida contra o Campos, no Antônio Ferreira de Medeiros, em Cardoso Moreira, hoje, às 16h30.
– Não posso pensar no Bonsucesso se não fizer um bom jogo antes contra o Campos. É importante obter resultados positivos fora de casa. Vamos tentar ganhar os três pontos. Mas o mais importante é pontuar. Até porque com um empate continuamos na frente do Campos, que é um adversário direto – analisa.
Para conseguir a vitória, o técnico aposta na mudança de atitude que enxerga em seu elenco.
– A grande mudança foi a atitude. Isso fez a diferença. Evidentemente, botei da forma que eles gostam de jogar, mais aguerridos, com uma pegada mais forte. Inicialmente, senti uma dificuldade na marcação, marcação em cima, em pressão. No segundo tempo contra o Bonsucesso e nos 90 minutos contra o Tigres, conseguimos implementar essa marcação – disse.
Roy comemora ainda a boa fase do ataque, principalmente Max e Abner.
– Primeiro, eles (Abner e Max) têm o poder de finalização muito bom. O Abner é mais rápido, tem mais movimentação. Corrigi o Abner porque ele jogava de costa para os zagueiros. Puxei ele um metro para o lado do campo e essa alteração foi fundamental. O contra-ataque fica por conta dele e do Kaká, que são os jogadores do lado do campo. Já o Max é totalmente frio, tem um arremate muito bom – avalia.