Mais do que entrar para o grupo dos dez melhores lutadores da sua categoria (peso mosca, até 57 Kg), uma vitória na luta deste sábado contra o norte-americano Dustin Ortiz servirá para o lutador Alexandre Pantoja mostrar suas credenciais no que será o maior evento da carreira dele no MMA até agora.
O combate do cabista de 27 anos faz parte do card preliminar do UFC 220, que será realizado no TD Garden (ginásio do Boston Celtics, time de basquete da liga profissional americana), em Massachussetts.

– É a primeira que eu luto em um UFC numerado, os outros foram (da série) ‘fight night’. A expectativa é muito boa, é um dos maiores eventos que o UFC já fez, com duas disputas de cinturão. Estou muito feliz, mas concentrado, sabendo que eu tenho que fazer o meu e isso é o mais importante – comentou.
Parte da preparação foi feita em Arraial do Cabo, perto dos familiares e na companhia de um colega de treino de luxo: o americano Henry Cejudo, segundo no ranking mundial dos moscas.

– Ele passou o Ano Novo comigo em Arraial, então deu pra treinar bastante. Também aproveitei muito a minha cidade para poder nada e correr. Fiz um treinamento bem específico e fui ao Rio inúmeras vezes fazer ‘sparring’ na (academia) Nova União. Treinei muito bem, muito forte – relata.
Sobre o adversário, décimo no ranking da categoria (uma posição acima do cabista), o lutador falou com respeito. Ele acredita em uma luta difícil, mas garante que não vai abrir mão do estilo agressivo.

– Ortiz é um adversário muito duro, que sempre esteve entre o top 5 e o top 10 do UFC. É um lutador que gosta de lutar pra frente, mas faz uma luta mais agarrada. Tenho que ter atenção redobrada porque é nisso que o adversário tenta parar a minha agressividade.