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Teatro Municipal

Teatro Municipal de Cabo Frio fica sem espetáculos e crise financeira é culpada

Segundo diretor Yuri Vasconcellos, retorno das peças não tem data definida

14 abril 2016 - 14h50Por Gabriel Tinoco
Teatro Municipal de Cabo Frio fica sem espetáculos e crise financeira é culpada

CASA VAZIA – Sem espetáculos, aplusos do público se tornaram silêncio no Teatro Municipal (Reprodução)

Fechado desde dezembro para reformas, o Teatro Municipal Inah de Azevedo Mureb não retornará tão cedo. A previsão de ter espetáculos novamente este mês não será cumprida, segundo o diretor da casa, Yuri Vasconcellos, e o retorno das peças ainda não tem nova data definida.

A Temporada de Oficinas e Escolas de Arte foi a última atividade da casa, pouco antes do Natal passado. O diretor, no entanto, garantiu que o teatro não está completamente fechado. Algumas atividades, como oficinas ainda são realizadas dentro das possibilidades.

– Não estamos fechados. Estamos com intensa atividade nas oficinas gratuitas, realizando mostras de teatro nas arenas e praças da cidade, e mobilizando para a manutenção necessária no Teatro – comentou Yuri.

O prefeito Alair Corrêa (PP) está a par da urgência das reformas e se prontificou a resolver a situação o mais rápido possível.
De acordo com o diretor, que também é artista, o teatro é um marco cultural em Cabo Frio.

– O teatro tem duas frentes de atuação, como espaço físico público e de fácil acesso da população à arte. Há apresentações, debates, oficinas gratuitas, além de oficina de violão e circo. E também tem o papel fundamental na sociedade de aglutinar e preservar os valores culturais da cidade, do povo e da história. O teatro culminou a produção artística já centenária em Cabo Frio em torno desse espaço vivo e aberto pra tantas manifestações culturais. O teatro é um dos marcos culturais da cidade e, nos últimos três anos, por exemplo, teve mais de 80% dos dias do ano com intensa ocupação e com mais de 82% dessas produções sendo feitas por artistas cabofrienses.

O secretário de Cultura, José Facury Heluy, também lamentou a ausência de espetáculos pela importância do teatro.

– É uma questão muito séria, porque há programações do Proedi, programações de contos e seminários lá. Não temos muitos espetáculos agendados, temos mais encontros. Mas isso não pode demorar muito tempo. Tudo que sei é que estão sendo feitos estudos para reparos emergenciais dentro do teatro. No entanto, sem grana, não há como fazer qualquer reparo.