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Rock in Rio

Eles vão: conheça as histórias de quem está ansioso para estar no Rock in Rio

Cabofrienses que vão a edição comemorativa de 30 anos do festival falam de sua expectativa e preferências

20 setembro 2015 - 07h17Por Gabriel Tinoco
Eles vão: conheça as histórias de quem está ansioso para estar no Rock in Rio

Gabriel Tinoco

Milhares de vozes magistralmente orquestradas por Freddie Mercury acompavanhavam o dedilhado de Brian May (guitarrista do Queen) em Love Of My Life. Corria o ano de 1985 quando aparecia a magia da interação do público com grandes atrações internacionais do Rock In Rio. E lá se foram 30 anos. Atualmente, tudo isso será presenciado por você, morador da Região dos Lagos, que poderá viver as emoções do maior festival musical do planeta.

Nada mais comum do que roqueiros se desdobrando para ver alguns dos maiores ícones da música mundial bem de pertinho. E por aqui não é nada diferente. Embora não tenha os ingressos dos aclamados Queen e Elton John em mãos, o guitarrista Danilo Perrote, não poupou esforços para ouvir as notas dos veteranos da Faith No More.

– Vou porque acho rentável para mim. É muito legal curtir um momento junto com os amigos e viver umas aventurinhas. As atrações me movem a ir. Há muitas coisas em que não vale a pena pagar todo o sofrimento físico e financeiros que envolve um evento de grande porte. Sempre senti vontade de ver Queen, Rod Stewart, Elton John... Não só pelo amor pelo trabalho deles, mas também por toda a história que esses caras representam.
Há quem considere o festival como uma oportunidade única para qualquer brasileiro. O estudante Yuri Rodrigues, 25, está ansioso para pular ao som das pesadas guitarras do System Of a Down e do Slipknot.

– Curto o som das atraçoes principais desde novo. Aliás, não é todo dia em que posso me dar ao luxo de ir em um show desses. Além disso, é um evento imenso de rock, algo que não é lá muito bem explorado por aqui. É isso o que costumo falar para as pessoas que dizem que não vale a pena ir – disse.

Mas nem todo dia é dia de rock. Em sua primeira ida, o cabofriense Marcelo Soares deixa bem claro: cria expectativas por causa da apresentação da cantora estadunidense Katy Perry, um dos maiores nomes da música pop na atualidade.
– É a primeira vez que vou. Será o meu segundo show internacional. Os únicos artistas que quero ver são a Katy Perry e o A-ha, que tem o clássico Take on me – conta.

Que o Rock In Rio coleciona momentos marcantes da música mundial, disso todo mundo sabe, afinal de contas, são 30 anos. A Folha foi em busca de histórias que não estão gravadas em filme como a volta do Guns N’ Roses aos palcos em 2001 ou mesmo o próprio retorno do festival para uma geração dez anos mais velha em 2011. Procuramos os contos que estão na memória de quem pôde fazer parte de um evento simplesmente inesquecível.

– Não esqueço do último Rock In Rio, em 2013, quando fomos almoçar num shopping antes dos shows. Um amigo teve a brilhante ideia de comer uma feijoada. Resultado: ele passou mal e vomitou na saída. Ele nunca bebeu uma gota de álcool na vida. As pessoas passavam por ele e pensavam que estava embriagado – conta o estudante Gabriel Castro, aos risos.

A produtora cultural Marilac Braga teve uma oportunidade de ouro para demonstrar todo o seu amor pelo poeta Cazuza.

– Fui convidada para ser ‘especialista do show do Cazuza’. Entraram em contato com uma página e a dona dela acabou não querendo ir, me achou no facebook e me indicou não sei como. Troquei alguns emails com a produção da Globo e acabaram me mandando o convite oficial. É claro que aceitei e fui – finaliza ela, com bastante nostalgia.