Sentado na mesa do seu gabinete, o secretário de Cultura de Cabo Frio, Ricardo Chopinho, dá as notícias: nada de subvenção aos blocos e nem desfile das escolas de samba. O titular garante que a cidade só terá gastos com serviços essenciais enquanto a folha de pagamento não for quitada.
– Não há possibilidade de subvenção. Enquanto o governo deve o funcionalismo público, não há justificativa para colocar dinheiro em nada na cidade que não sejam os serviços essenciais: Saúde, Educação, Limpeza Urbana e Ordem Pública. Além disso, a subvenção tem que vir de um governo para o outro. Mas ela não está prevista no orçamento – justifica.
No início da noite de ontem, o secretário se reuniu com membros da Associação de Blocos para ordenamento do Carnaval.
– A Guarda Municipal está 50% parada. Tenho preocupação também com a Saúde, o trânsito, a questão dos ambulantes... Temos que sentar com os presidentes dos blocos para fazer um ordenamento – comenta.
Ao seu lado, o supervisor administrativo da Cultura, Carlos Ernesto Lopes, o Carlão, lembra o recadastramento dos blocos.
– Há 60 blocos em Cabo Frio atualmente. Número bem diferente dos 32 deixados em 2012. Então, faremos um recadastramento para todos – diz.
* Matéria completa na edição desta sexta-feira (27) da Folha dos Lagos.