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Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão na Secretaria de Saúde de Cabo Frio

Ação desta sexta (17) é desdobramento de investigação que apura suposto desvio de R$ 7 milhões na pasta

17 julho 2020 - 16h21Por Redação

Agentes da Polícia Federal cumpriram dois mandados de busca e de apreensão na secretaria de Saúde de Cabo Frio e no almoxarifado da pasta, nesta sexta-feira (17). A ação é um desdobramento da Operação Exam, deflagrada em 15 de junho, que tem como objetivo investigar fraudes em licitações e desvio de recursos públicos federais destinados ao combate à pandemia do coronavírus.

Dentre os materiais apreendidos na operação e que serão submetidos à análise pericial estão notas fiscais, documentos, computadores e amostras dos equipamentos de proteção individual adquiridos pela Prefeitura de Cabo Frio.

Em nota, a Prefeitura de Cabo Frio, confirmou a ação, mas disse que a documentação lecada é relativa às gestões dos ex-prefeitos Alair Corrêa e Marquinho Mendes. “Na manhã desta sexta feira (17), uma equipe da Polícia Federal esteve na Secretaria Municipal de Saúde de Cabo Frio para cumprimento de mandado de busca é apreensão. Os policiais levaram amostras dos EPIs e documentos referentes a gestão municipal dos anos de 2016 e 2017”, diz o texto.

Suspeita de desvio de R$ 7 milhões

Na operação realizada no mês passado, foram mobilizados 90 policiais federais, além de servidores do Ministério Público Federal e da Controladoria-Geral da União. Na ocasião, foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão, em Cabo Frio e em outras cidades do estado e no Espírito Santo. Na ação, foram apreendidos R$ 480 mil em bens.

A investigação teve origem em procedimento do MPF, anterior à pandemia, que apurava licitações e contratos para a realização de exames laboratoriais. Com a colaboração da Controladoria-Geral da União, a investigação incluiu também a aquisição e a distribuiçãode remédios.

Já no âmbito do inquérito instaurado na Polícia Federal, as apurações recaíram sobre os recursos federais para combate à Covid-19 no município.  Calcula-se que as irregularidades podem ter causado um prejuízo de cerca de R$ 7 milhões aos cofres públicos.