A 16ª edição do NBB (Novo Basquete Brasil) segue acirrada. As semifinais entre Flamengo X Franca e Minas X Bauru não tem favoritismo. Nosso basquete nacional de clubes oferece partidas que merecem torcida e audiência.
Infelizmente, como nossas seleções masculina e feminina, não fazem bonito há tempos nós vamos esquecendo do NBB. É difícil empilhar as causas de termos uma competição nacional interessante, mas não conseguirmos fazer boas seleções que cheguem a televisão disputando lugares em pódio e fazendo o povo gostar.
O basquete é um esporte coletivo que não precisa de muito para ser jogado em praças de bairro. Uma quadra, temos muitas por aí, com uma tabela e cesta. E, claro, bola.
Mas quem aqui nesse litoral se interessa por jogar basquete? Pergunta alguém distante. A prática esportiva é incorporada pelas pessoas quando partidas são transmitidas. Campeonatos são bem organizados. Equipes fazem boas apresentações. E o país consegue montar um selecionado competitivo. A maior parte dessas ações deve ser empreendida pelo poder público. Contudo também pode ser promovida por parcerias mistas. Para fazer alguma coisa, as pessoas precisam ser estimuladas a tal. Isso, gente, é política pública para o esporte. Onde elas estão?
Nossa cidade tem poucos locais onde pessoas se encontram para a prática do basquete. Um exemplo é a praça na Av. Hilton Massa, no bairro da Passagem. É a famosa pelada! Podia ser uma coisa maior, atraente, legal para se jogar e assistir! Podia ser uma verdadeira cesta de três pontos! Contudo a bola segue batendo no aro.