No próximo dia 26, às 18h, a empresária Layla Melgaço, 30 anos, toma posse como nova presidente da Associação de Hotéis, Gastronomia, Comércio e Turismo de Cabo Frio, a antiga Associação de Hotéis, desativada há mais de um ano. Em entrevista à Folha, ela ressalta a importância de união entre empresários.
Folha dos Lagos – Quem é a nova presidente da associação de hotéis?
Layla Melgaço – Eu já estou há 13 anos no mercado, na parte de marketing. Eu sou natural de Belo Horizonte e já morei três vezes em Cabo Frio. Meu pai já mora há mais de 35 anos na cidade, se chama Antônio Melgasso. Eu já estudei aqui, quando eu tinha 16 anos, no Colégio Sagrado. Fiz faculdade na Veiga de Almeida de Cabo Frio e me formei em publicidade por aqui.
Folha – Quais são seus planos à frente da associação?
Layla – Os planos para a associação são esses: de união, principalmente união, porque não acreditamos que sozinhos esses 10 empresários vão conseguir mudar algumas coisa de forma significativa. União com a secretaria, união com o poder público, união com o setor privado, com todas as outras instituições que trabalham com esse mesmo intuito.
Folha – A entidade ficou desativada no último ano. Quais as primeiras medidas?
Layla – Como a associação ficou desativada por algum tempo, a gente está tendo que fazer algumas atualizações de documentação, estatuto. Agora, a associação que antes tinha apenas o nome de Associação de Hotéis e Turismo vai englobar Gastronomia, Comércio e Turismo. A ideia é que vire “Associação de Hotéis, Gastronomia, Comércio e Turismo de Cabo Frio”, para que a gente ainda tenha mais união, traga mais pessoas e possa dar mais força para o projeto, e não atender a parte hoteleira, mas todos os serviços que estão englobados nessa questão turística.
Folha – Como analisa o atual momento turístico da cidade?
Layla – Eu acho que o turismo de Cabo Frio está um pouco perdido. Acho que a gente está atirando para tudo quanto é lado, pois não temos atualmente um mapeamento muito específico de turistas. Nós temos hoje um turista de classe mais baixa que gera um ticket médio baixo para nós. Também temos um turista que vem na baixa temporada que é interessante, além de termos visto um aumento bem grande do turista latino.