Morreu nesta quinta-feira (29), no hospital Albert Einstein, em São Paulo, Edson Arantes do Nascimento, o rei Pelé. Aos 82 anos, ele estava internado desde 28 de novembro para reavaliação da quimioterapia contra o tumor de cólon (descoberto em setembro de 2021) e o tratamento de uma infecção respiratória. O velório deve acontecer no estádio do Santos, na Vila Belmiro. Considerado o maior jogador de futebol do mundo, ele deixa sete filhos e nove netos.
Em boletim médico no dia 22 deste mês, os médicos alertaram para a progressão do câncer e afirmaram que Pelé precisava de maiores cuidados referentes às disfunções renal e cardíaca. Nesta quarta (28), os dois filhos de Sandra Regina Arantes do Nascimento Felinto se juntaram à família e visitaram o avô no hospital.
Pelé descobriu o tumor no cólon, uma parte do intestino, depois de ser hospitalizado em 31 de agosto de 2021 para exames de rotina que tinham sido postergados por causa da pandemia. Desde então ele foi internado algumas vezes, a primeira quando a doença foi diagnosticada Ficou quase um mês no hospital, até 30 de setembro de 2021, por causa da cirurgia para retirada do tumor. Em dezembro do mesmo ano, foi internado novamente. Em fevereiro deste ano, o craque do futebol foi internado novamente.
Pelé começou a treinar na equipe profissional do Santos aos 15 anos. Com 16, foi convocado pela 1ª vez pela seleção brasileira. Ao longo da carreira ele marcou 1.282 gols em 1366 partidas, entre jogos oficiais e amistosos. Pela seleção brasileira foram 77 em 92 partidas. O milésimo gol de Pelé foi em 19 de novembro de 1969, em uma cobrança de pênalti. A partida foi realizada no Maracanã contra o Vasco e terminou com vitória santista por 2 a 1.
