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Fiscalização interdita uma cozinha clandestina no Peró

Em Arraial, fiscalização do Procon em restaurante acaba na polícia

05 abril 2018 - 09h17
Fiscalização interdita uma cozinha clandestina no Peró

Na manhã de ontem, agentes da Fiscalização e Postura fecharam uma cozinha clandestina no canto esquerdo da Praia do Peró, que servia de apoio para outras barracas de ambulantes. Ao todo, havia três barracões com equipamentos, utensílios de cozinha e alimentos. A operação aconteceu por causa de uma denúncia feita por moradores. Chamou a atenção dos fiscais as péssimas condições de higiene para o armazenamento e o preparo dos alimentos.

– Estamos fazendo fiscalização contínua e, de modo geral, visando mais àqueles locais que atentam contra a saúde das pessoas. A quantidade de lixo que encontramos e a maneira clandestina que eles faziam o alimento expunha ao risco – comentou o coordenador de Postura, Gilson da Costa.

Além das condições insalubres, a cozinha não tinha licença para atuar e as barracas pernoitavam na praia, o que é proibido, em vez de serem desmontadas. Todo o material foi apreendido e só poderá ser recuperado com o pagamento de uma taxa e das multas referentes às infrações previstas no Código de Postura.

Essa é a segunda ação do tipo realizada pela Prefeitura nos últimos dias. Na sexta, uma ação conjunta da Postura com a Fiscalização Sanitária de Cabo Frio e a Polícia Militar interditou três cozinhas clandestinas que funcionavam em uma construção inacabada na Av. Macário Pinto Lopes, Braga, ao lado do Hotel Caribe.

Mais problemas em Arraial do Cabo

Não é só em Cabo Frio que o problema da insalubridade em relação a alimentos está presente. Em Arraial do Cabo, uma equipe de fiscalização do Procon flagrou irregularidades em um restaurante situado próximo à Praça do Cova – no polo gastronômico da cidade, frequentado por moradores e turistas de todas as partes.

Segundo informações do Procon, na cozinha do restaurante havia produtos vencidos e sem identificação, que foram encaminhados ao descarte. Além dessas irregularidades, foi constatado que funcionários manuseavam os alimentos sem luvas, que é exigência da Anvisa.

Os proprietários do estabelecimento se recusaram a assinar o auto de infração e também ofereceram resistência à liberação dos produtos. Por isso, foram encaminhados à 132ª DP (Arraial do Cabo).