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COVID-19

Ministro interino da saúde diz que risco de morte da covid-19 cai drasticamente com tratamento precoce

Mudança na orientação foi baseada em conversas com os secretários de Saúde sobre o que havia de mais efetivo na resposta à pandemia

24 agosto 2020 - 14h06Por Agência Brasil
Ministro interino da saúde diz que risco de morte da covid-19 cai drasticamente com tratamento precoce

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta segunda-feira (24) que muitas mortes pela covid-19 poderiam ter sido evitadas com o protocolo adotado agora pelo sistema de saúde, de fazer o diagnóstico e tratamento precoce da doença.

 – Nós mudamos a orientação para tratamento, com base no que aconteceu no Norte e no Nordeste do país. Nosso tratamento precisa ser precoce e imediato. Aos primeiros sintomas, tem que procurar o médico, a unidade de saúde. Tem que ser diagnosticado pelo médico e tem que receber a prescrição dos medicamentos pelo médico. O paciente tem que tomar os medicamentos e ser acompanhado pelo médico, para ver se não precisa de outras intervenções. Se isso acontecer, o risco de morte cai drasticamente. Se nós tivéssemos feito isso desde o início, teríamos tido menos mortes no nosso país, eu não tenho a menor dúvida  –, conta.

Segundo o ministro, a mudança na orientação foi baseada em conversas com os secretários de Saúde sobre o que havia de mais efetivo na resposta à pandemia.

De acordo com ele, o diagnóstico da covid-19 é clínico, feito pelo médico, mas a testagem em massa contribui para as estratégias a serem adotadas pelos gestores.

O ministro da Saúde afirmou ainda que o país está investindo em várias frentes para conseguir a vacina contra o novo coronavírus.

–  O Brasil, capitaneado pelo Ministério da Saúde, pela Fiocruz, está fazendo o que há de mais promissor em termos de vacina. Já fizemos um protocolo inicial, uma carta de intenções, fizemos um memorando de entendimentos completo, que originou uma medida provisória de quase R$ 2 bilhões. Os recursos já estão na Fiocruz, para a assinatura efetiva do contrato de transferência dos recursos e de recebimento da tecnologia, equipamentos e insumos para a fabricação da vacina, baseada nas pesquisas da Universidade de Oxford e da empresa AstraZeneca  –, disse.

Segundo Pazuello, esta vacina é a melhor opção no momento, pela capacidade de imunização e pelo quantitativo possível de aquisição de insumos para a fabricação de 100 milhões de doses iniciais. Ele destacou também que há iniciativas nos estados, como no Instituto Butantã de São Paulo e Tecpar em Curitiba, para a fabricação da vacina, mas em quantidades menores.