A globalização é um fenômeno relacionado à diminuição de distâncias e aumento da velocidade de fluxos de pessoas e bens. Você pode, morando no Brasil, trabalhar numa empresa japonesa. E pode também, de hoje para amanhã, ir morar no Japão. Ou seja, pode quase tudo – até cabra virar bode – o difícil é regulamentar as coisas.

No esporte, o fluxo de atletas de um país para outro já chama a atenção de quem assiste um set, game, quarto, tempo, volta. Na temporada 2024/2025 a NBA bateu seu próprio recorde de jogadores estrangeiros, 125, de 43 países!

No vôlei ligas fortes como da Polônia e Itália, limitam o número de jogadores nos clubes. A primeira permite apenas dois estrangeiros por equipe.
O futebol inglês lançará em breve novas regras para atletas estrangeiros. Fechando ainda mais o gargalo que leva até a Premier League!
E agora, até o Brasil vai colocar limite no futebol que, hoje, permite até 9 estrangeiros por equipe. A proposta, cujo debate já acontece no Conselho Técnico da CBF e no Conselho Nacional de Clubes, sugere a diminuição para 5 jogadores.

De forma geral são medidas protecionistas, para assegurar que o país crie bons atletas e tenha alto rendimento em competições internacionais. A Inglaterra tem a mais importante Liga de futebol do mundo e também a mais bolorenta sala de troféus de seleções.

Nosso caso é diferente. Reclamam que os camisas 10 dos grandes clubes sejam estrangeiros, mas ninguém tem força e/ou desejo de frear a venda de jovens talentos que acabaram de aprender a escrever o nome completo.