Geral

Cozinhas clandestinas são interditadas pela Postura

Local operava para abastecer ambulantes da Praia do Forte

30 MAR 2018 • POR • 09h40

ALEXANDRE FILHO

Em operação realiza­da na tarde de ontem, agentes da Postura, em conjunto com a Fiscaliza­ção Sanitária de Cabo Frio e com o apoio da Polícia Militar, localizaram e in­terditaram três cozinhas clandestinas que funcio­navam em uma constru­ção inacabada na Aveni­da Macário Pinto Lopes, no Braga, ao lado do Ho­tel Caribe.

Os agentes da Postura descobriram que todo o alimento produzido no local servia para abaste­cer alguns ambulantes que trabalham nas areias da Praia do Forte, uma das mais visitadas por ca­bofriense e turistas.

As condições em que se encontrava o local as­sustaram os agentes que participaram da operação. As cozinhas improvisadas, que estavam equipadas com fogões industriais, mantinham condições in­salubres, completamen­te contraindicadas para a produção de alimentos. Os alimentos, que muitas vezes estavam separados em porções prontas para uso, eram armazenados em locais impróprios, sem re­frigeração e perto de latas de lixo.

Sem a manutenção da higiene do local, além da presença de um odor forte, também foram en­contrados alguns animais transitando no recinto, como gatos e ratos. Além disso, alguns aparelhos elétricos, como um fri­gobar, estavam ligados à precária rede elétrica do local através de furto de energia. O resultado era a baixa ou nenhuma lumi­nosidade do ambiente.

– Não havia qualquer preocupação com a higie­ne, nem com o acondicio­namento dos alimentos e muito menos na confec­ção da comida – explicou em nota o coordenador da Postura da Prefeitura, Gil­son da Costa.

Segundo Gilson, o ho­mem que cuida do imó­vel tem um contrato de comodato com o proprie­tário, e o alugava por R$ 600 mensais. Ainda de acordo com o coordenador de Postura, o imóvel também servia para outros fins, como estacionamento clandes­tino.

Gilson da Costa expli­cou quais serão as futuras medidas que deverão ser tomadas a partir de agora.

- Vamos acionar o proprie­tário do imóvel (o nome dele não foi revelado) para que tome as devidas provi­dências, considerando que as cláusulas do contrato de comodato não estão sendo cumpridas. E va­mos extinguir qualquer tipo de possibilidade de continuidade de um tra­balho insalubre - disse ele, à tarde, ao portal RC24H.

O caso foi registrado na 126ª DP (Cabo Frio).