Hoje todos o conhecem como ‘Mineiro’ , mas Vicente Célio Duque, 51, de Roça Grande, na Zona da Mata de Minas, chegou a Cabo Frio em 1999 sem pensar que, um dia, a sua naturalidade fosse lhe oferecer tanto sucesso.

Vicente começou a trabalhar muito cedo, no comércio, com o pai, Paulo Duque. Depois de trabalhar em malharia, aos 19 anos ele teve sua primeira experiência no setor que está até hoje: foi garçom na Viva Bela Churrascaria, em Juiz de Fora.

Logo, casou-se com Ida Duque (a Ida do tradicional salão de beleza do Jardim São Francisco). E, em dezembro de 1999, estava ele e família em Cabo Frio. Como garçom, é claro, ele estreou na cidade trabalhando para o Restaurante Picanha do Zé, passando depois por muitos outros.

Ainda era Vicente Célio em 2012. Mas foi neste ano que tudo começou a mudar, quando comprou o Depósito de Bebidas da Avenida do Contorno, na Praia do Forte.

O lugar virou Depósito do Mineiro e ‘Mineiro’ foi o apelido que ficou para a sua segunda empreitada. Há oito meses assumiu um tradicional ponto comercial da Passagem, onde foi, por exemplo, o Bar do Carlão e o Restaurante Gargamel. Ali, ele assumiu e mudou tudo: o espaço e, principalmente, o cardápio. Funciona de segunda a segunda e, aos domingos, a Feijoada Mineira atrai gente de longe. De quinta a domingo tem música ao vivo.

Mas o cardápio da casa tem muito mais, como peixes e crustáceos, Trio do Mar (isca de peixe, lula e camarão) e, ainda, o melhor da culinária de boteco. A mulher dele, Ida Duque, além de beleza, é entendida em finanças e cozinha. Não é à toa que ela é o braço direito dele.

– O sucesso é fruto de muito trabalho – disse ele enquanto degustava um novo prato a ser lançado na casa em breve.