paralisação

Professoras de Arraial acusam secretaria de Educação de assédio moral

Docentes afirmam que não receberam convite para festa por aderir à paralisação

2 NOV 2017 • POR Redação I Foto do leitor • 10h36

Barradas no baile. Assim se sentiram na tarde de ontem um grupo de 12 professoras da escola municipal João Torres, na Prainha, em Arraial do Cabo. Isso porque ao tentarem retirar no colégio as pulseiras que dariam direito a entrar em uma festa em homenagem aos profissionais de ensino, foram informadas que apenas quem trabalhou na terça-feira (31) teria recebido. As docentes acusaram a secretaria de ‘assédio moral’ pois naquela data elas aderiram a uma paralisação de 24 horas, decidida pelo sindicato, para cobrar a redução da carga horária e a convocação de concursados. 

– A gente fez uma paralisação amparada pela lei no dia de ontem (terça) com manifestação. Um grupo foi para a secretaria e gravou um áu- dio da secretária dizendo que enviou as pulseiras para as escolas de acordo com quem preencheu a listagem. Mas a direção alega não ter recebido as nossas pulseiras. Estamos com sentimento de perseguição – disse uma das professoras, que preferiu não ser identificada.

Questionada, a secretaria de Educação alega que a acusação de assédio não procede. Segundo a pasta, foi combinado com os profissionais que todos receberiam as pulseiras na terça e que quem não pudesse, poderia pegá-las na porta da festa.

Com o impasse, o grupo fez uma manifestação pacífica com cartazes em frente ao local da confraternização, no Ciep da Prainha, que fica próximo da escola. Com a pressão, o secretário de Governo Ronnie Plácido foi ao local para permitir a entrada dos profissionais, o que aconteceu apenas por volta das 19h45.