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Projeto de lei abre guerra entre vereadores e Sepe

Professores espalham cartazes com vereadores que votaram contra Lei de Consulta

27 OUT 2017 • POR • 10h22

Não poderia estar pior a relação entre parte dos vereadores de Cabo Frio e o Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe Lagos) após a aprovação, com emendas, da Lei de Consulta para Direção de Escola na última terça-feira.

Postes do Centro e bancos da Praça Porto Rocha amanheceram ontem com cartazes que estampavam os rostos dos 11 parlamentares que foram contrários ao texto original do projeto, que anteriormente havia sido discutido pelo Sepe com o governo. 

Nas peças, os vereadores são acusados de ‘votar contra os profissionais da Educação’, por serem favoráveis a acabar com as reeleições sucessivas para direção escolar apenas nas eleições de 2020.

Parlamentares ouvidos pela Folha alegaram que o atual diretor de cada escola tem o direito de concorrer a um  novo mandato porque a lei assim permite. 

– Ninguém é obrigado a votar com eles. E acho de direito que quem está há mais de 20 anos tenha direito de concorrer também. Que se coloque em votação. Os profissionais da Educação são só eles (Sepe)? – argumentou Ricardo Martins.

Vinícius Corrêa concordou com o colega.

– Existe uma lei aprovada em 2014, que dá direito a concorrer a mais uma eleição. 

Rodolfo Machado se disse tranquilo.

– Recebi um monte de mensagens de profissionais da Educação solidários a gente.

Em nota, Waguinho afirmou que  o projeto foi “elaborado sem entendimento da comunidade escolar e sem tempo de discutir essa questão complexa”.

Da mesma forma, as vereadoras Alexandra Codeço e Letícia Jotta negaram ter votado contra os profissionais da Educação. A reportagem não conseguiu entrar em contato com Adeir Novaes (PRB), Luis Geraldo (PRB), Jefferson Vidal (PSC), Oséas de Tamoios (PDT) e Guilherme Moreira (PPS)

* Confira matéria completa na edição impressa da Folha dos Lagos desta sexta (27).