os caminhantes

'Os Caminhantes' será lançado no Park Lagos na quinta (26)

Livro de Mônica Carvalho, publicado pela Sophia Editora, propõe mundo sem corrupção

18 OUT 2017 • POR Fernanda Carriço • 12h02

Tempo: daqui a cerca de cem anos.  Cenário: um país que supera um passado marcado por escândalos políticos, de crise da moral e da identidade. Essa é a viagem na qual embarcará o leitor do livro ‘Os Caminhantes’ (Sophia Editora, R$35), de Mônica Carvalho, que será lançado na quinta-feira que vem, dia 26, no Shopping Park Lagos, no Quiosque Papaletras e Choperia Imperial, às 19h. 

A obra surgiu do incômodo sentido pela escritora – graduada em Direito e pós-graduada em Gestão de Pessoas e Didática de Ensino Superior – diante dos sucessivos escândalos de corrupção noticiados pela imprensa.

– Acompanho o noticiário e fico muito incomodada com a total incapacidade de se governar um país para seu povo. Mas não me confortaria escrever sobre um triste futuro. Preferi escolher outro rumo, o da regeneração moral, que é uma possibilidade. Mas não é uma obra moralista. Eu me incluo nesse movimento de tanta necessidade de regeneração – ressalta Mônica, que fala do desejo de plantar alguma semente no leitor com a leitura. 

– Eu escrevi ‘Os Caminhantes’ justamente pela necessidade de ter alguma esperança, alguma saída, de poder vislumbrar algum futuro de progresso. O desejo é esse mesmo, de inspirar as pessoas. Não é minha pretensão mudar o mundo. Se, de alguma forma, eu conseguir inspirar alguém nessa minha atividade de escritora, já terá sido uma dádiva – diz.

Na trama de ‘Os Caminhantes’, que começou a ser escrita em 2016 e ficou pronta em maio deste ano, o leitor é conduzido para um universo de análises do comportamento humano. A própria filha da autora aparece na trama como uma mentora em recuperação de criminosos.

– Os personagens do livro são super legais, fortes, marcantes e têm muito a ver com um desejo meu de que os meus descendentes façam parte disso. Acho que a gente vive muito para isso, para promover a melhoria a cada geração. O Artur  (personagem principal), por exemplo, foi inspirado no meu filho. Um personagem que foi responsável pela mudança da educação é inspirado no meu outro filho, o do meio, já que esse é uma luta dele, desde adolescente – explica.