Cabo Frio

Educação protesta pelas ruas de Cabo Frio nesta segunda (12)

Categoria critica proposta do governo de pagar apenas metade do salário aos contratados

12 JUN 2017 • POR Texto e foto: Rodrigo Branco • 11h29

Os profissionais da Educação começam nesta segunda-feira (12) uma paralisação de 72 horas nas atividades, decidida em assembleia na última sexta (9). Para marcar posição contra a proposta do governo municipal de quitar apenas metade dos salários de maio dos contratados, os servidores fazem um protesto pelas ruas do centro de Cabo Frio. O ato teve início em frente à prefeitura, onde os manifestantes se concentraram.

A categoria reclama ainda a falta de pagamento de outros direitos como vale-transporte; triênio e auxílio-doença. Comparando a gestão do prefeito Marquinho Mendes à do antecessor, Alair Corrêa, a diretora de imprensa do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe Lagos), Denise Teixeira, criticou duramente a proposta de 'fatiamento' do salário, cuja segunda metade seria paga, no mínimo, em agosto. Ela disparou ainda contra o que chamou de 'quebra de contrato' e de 'caixa preta' da administração, isso no que diz respeito aos gastos do município.

– Não vamos aceitar essa politicagem com o contrato e o trabalhador sem salário. Se tivermos que ficar o ano inteiro na rua, vamos ficar – advertiu a sindicalista.

A manifestação seguiu pelos dois sentidos na Avenida Assunção e causou transtornos no trânsito, uma vez que havia poucos guardas municipais para organizar o tráfego. A reportagem entrou em contato com a prefeitura para saber uma posição sobre as reivindicações da categoria e aguarda a resposta. O texto será atualizado tão logo ela chegue. De todo modo, para esta segunda (12), o governo promete divulgar uma proposta de reparcelamento das dívidas salariais de 2015 e de 2016.