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Paróquia só manterá tapetes de sal com apoio do poder público

Em entrevista coletiva, padre também criticou vandalismo dos jovens na confecção

12 MAI 2017 • POR Fernanda Carriço • 23h27

A guerra de tintas entre os jovens, que há alguns anos vem causando problemas para a comunidade católica na confecção de tapetes do dia de Corpus Christi, é a maior preocupação da Paróquia Nossa Senhora da Assunção. Em entrevista coletiva à imprensa na manhã de ontem, o pároco Marcelo Chellis afirmou que a tradição só será mantida caso haja apoio do poder público.

Durante mais de uma hora o padre lamentou o que considera vandalismo e que compromete a prática católica que começou no século XIII, mais precisamente em 1246, na Bélgica, onde há o registro da primeira procissão de Corpus Christi.

- Durante a confecção muitos jovens se unem para jogar tinta uns nos outros. Até poderia ser saudável se fosse respeitoso, mas beira o vandalismo. É muito triste. Traz medo e insegurança. Os tapetes são pisoteados. Ano passado dois paroquianos foram atingidos pela tinta pouco antes da missa. Até a talha do altar ficou suja de tinta – desabafou o líder religioso.

O padre Marcelo Chellis afirmou que sem a participação efetiva da Guarda Municipal e da Polícia Militar não existe a possibilidade da confecção de tapetes. Ele disse que vai agendar uma reunião com a PM, pois a Guarda já garantiu o apoio ao evento.

- Posso garantir que a guarda vai participar efetivamente do evento – declarou o comandante da Guarda Municipal, Armando Pilheiros.

*Confira matéria completa na edição deste fim de semana da Folha dos Lagos.