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Por falta de pagamento ao aterro, lixões correm risco de voltar

Dois Arcos ameaça romper com municípios que estão inadimplentes

26 JAN 2017 • POR Redação I foto: Divulgação • 07h59

 A volta dos criminosos lixões é risco iminente nos municípios da Região dos Lagos, porque o Aterro Sanitário Dois Arcos, de São Pedro da Aldeia, ameaça fe­char as portas para as prefeituras inadimplentes. O contrato firmado entre as partes permite a extrema medida após três meses de atraso no pagamento. Algumas prefeitura devem até por mais tempo, o que, agora, não está sendo tolerado pela direção do aterro.

Numa área de 750 mil m2, o ater­ro processa diariamente cerca de 600 toneladas de lixo, uma monta­nha de resíduos que poderá, a qual­quer momento, ficar sem destino. Este impasse poderá levar a outra medida extrema, ou seja, a volta dos criminosos vazadouros de lixo, os chamados lixões.

- A empresa que há 10 anos mu­dou o panorama da destinação final de resíduos da Região dos Lagos, agora, se vê em dificuldades ope­racionais- comentou André Martins de Lima, diretor da Dois Arcos. “Será que vamos retroceder depois de 10 anos de progresso?- questio­nou ele.

André Lima não quis revelar o montante da dívida das prefeituras com o Aterro Sanitário, mas deixou bem claro que é elevadíssima, colo­cando em situação difícil a manu­tenção daquela unidade, que ocupa área de 750 mil m2. Pior ainda é que a inadimplência das prefeitura ocorre exatamente no momento que a Dois Arcos viabiliza projeto para ocupar mais 250mil m2 de área, de­pendendo apenas da expedição de licença pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).