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Com três gols cada, Max e Pedro lideram artilharia da Seletiva

Atacante e lateral marcaram todos os gols da Cabofriense no torneio

22 JAN 2017 • POR Filipe Rangel • 10h23

Se existem jogadores que não podem ser culpados pela irregularidade da Cabofriense, esses são o atacante Max e o lateral Pedro. Com três cada um, eles marcaram todos os gols feitos pelo tricolor na Seletiva do Carioca e dividem a artilharia da competição. E é com mais gols de seus artilheiros que a Cabofriense conta para bater a Portuguesa na terça-feira (24), em Nova Friburgo, e confirmar vaga na fase de grupos do Carioca.

Volante de origem, Pedro é cria da base da Cabofriense. Ele se profissionalizou em 2015 e só havia marcado um gol na carreira, quando estava emprestado ao São Gonçalo Esporte Clube. Logo na estreia do Carioca, no entanto, ele deu mostras de que este ano seria diferente. Marcou de falta contra o Tigres e anotou seu primeiro gol na carreira com a camisa da Cabofriense. Depois, Pedro, de 23 anos, aproveitou as lesões dos laterais Julio Lopes e Fabinho Capixaba e assumiu a camisa 2 da equipe. Contra o Nova Iguaçu, a consagração. Ele marcou dois gols em seis minutos e virou o jogo contra o time da Baixada. Um dos gols também foi de falta.

Já Max já está mais acostumado à vida de goleador. Camisa 9 clássico, centroavante de boa compleição física, Max empilhou gols por onde passou. E não foram poucos clubes. O andarilho da bola, de 33 anos, se destacou por Palmeiras, América-RN, Paraná e Náutico, por exemplo, sempre com faro de gol. Cobrador oficial de pênaltis da equipe, Max vem mostrando que na Cabofriense não vai ser diferente. Ele marcou um dos gols no empate com o Tigres (2x2), o gol salvador no empate contra o Bonsucesso (1x1) e neste fim de semana, no triunfo diante do Nova Iguaçu (3x2).

Na terça (24), Max e Pedro voltam a campo contra a já classificada e líder Portuguesa, pela última rodada da Seletiva. A Cabofriense precisa vencer e torcer por um tropeço do Nova Iguaçu, que joga fora contra o eliminado Bonsucesso. O jogo, em princípio, está marcado para Nova Friburgo, mas a direção da Cabofriense tenta uma liberação de última hora do Correão.