Julinho do Churrasco faleceu nesta sexta-feira (12), em Itaperuna
Ele chegou a ser atendido em três hospitais; Causa da morte seria bactéria no coração
Morreu ontem em Itaperuna, no norte do Estado do Rio de Janeiro, Júlio César Rodrigues do Santos, o Julinho do Churrasco. Ele vinha sofrendo há dias de várias complicações de saúde, com passagens pelo Hospital São José Operário e, em seguida, o Santa Izabel, onde, além dos diagnósticos anteriores, os médicos constataram a existência de bactérias em válvulas do coração.
A recomendaçao foi de transferência para o Hospital São José do Avaí, em Itaperuna, o que foi feito.Nos últimos dias, a equipe médica tentava eliminar a bactéria através de medicação, mas já com previsão de cirurgia. O estado de saúde de Julino, no entanto, começou a se agravar. Nas últimas 24 horas os médicos detectaram morte cerebral.
Consumada a morte, a família de Julinho permitiu a doação de rins e fígado e somente por isso é que o corpo dele não foi logo encaminhado para Cabo Frio, o que vai acontecer às primeiras horas da manhã de hoje.
O corpo de Julinho será velado na Capela do Portinho e o sepultamento, segundo a família, deverá ser no Cemitério Santa Izabel, também no Portinho. Mas o horário ainda não foi marcado.
Julinho tinha 46 anos e deixou mulher e cinco filhos. De tradicional família do Jardim São Francisco, Julinho, em função do comércio onde trabalhava, tinha muitos amigos. Ele era membro atuante do Tubarões Moto Clube.
Ele era proprietário do tradicional ‘Churrasco do Julinho’, que funciona todas as noites na calçada da casa comercial Casa Nova, de material de construção,na esquina das ruas José Paes de Abreu e Getúlio Vargas, no Jardim Caiçara.A notícica chocou todo a vizinhança. A filantropa Joelma Fidalgo era uma das mais inconsoláveis.
– O Júlio foi criado com o meu filho. O churrasquinho, na verdade, pertencia ao pai dele. Eles (Julinho e o meu filho) levavam o carrinho para o churrasquinho todas as noites. Foram muitos anos de convivência. Parece que foi ontem e a morte dele é uma perda irreparavel para todos nós – conta Joelma Fidalgo.
A irmã, que também trabalhava com ele, Zumar Rodrigues, parecia não acreditar na morte do irmão.
– Não tenho nem palavras para demonstrar o que estou sentindo. Ele era muito querido pelos familiares, pelos parentes, pelos clientes, enfim, por todos os amigos que conquistou ao longo da vida. O pessoal do motoclube, por exemplo amava ele também. Era uma pessoa muito querida. Vai nos deixar saudades em todos nós – lamentou Zumar.