Secretário

Dirlei Pereira não fala sobre uso do Terminal dos Transatlânticos

Secretário de Turismo diz que não teve acesso ao contrato de cessão da área

25 NOV 2015 • POR • 10h17

O secretário municipal de Turismo de Cabo Frio, Dirlei Pereira da Silva, não quis comentar, ontem, a cessão pela Prefeitura da área física do Terminal dos Transatlânticos, por 140 dias e sem remuneração aos cofres públicos.

Em entrevista à Folha, Dirlei Pereira falou sobre a alta temporada, o planejamento da Secretaria, mas, sobre o terminal, foi evasivo nas respostas.

Folha dos Lagos – O que de fato acontece com a cessão da área do Terminal de Transatlânticos para a iniciativa privada?

Dirlei Pereira – A Secretaria apenas está localizada no Terminal de Transatlânticos. Mas não é ela que faz a gestão do receptivo. Não tive acesso ao contrato de permissão.

Folha – Há prejuízos para o município?

Dirlei – Como não tive acesso ao contrato, penso que seria leviano fazer qualquer juízo.

Folha – Mais de 30 transatlânticos estão previstos para esta temporada em Cabo Frio. O que isto significa para o cofre municipal?

Dirlei – Em outros tempos, isto não significaria quase nada para a prefeitura. Mas no momento atual, de crise na arrecadação, creio que os recursos das taxas de embarque serão muito bem-vindos.

Folha – Em crise, a estrutura do turismo será prejudicada?

Dirlei – Ano passado foram 8 transatlânticos, desta vez teremos 34. Além do que, temos um fato novo importantíssimo. Cabo Frio acaba de ser elevada à elite nacional do turismo no ranking do Ministério do Turismo. Agora somos classe A. Exceto as capitais, apenas 24 cidades em todo o país, podemos ostentar esse título. Brizola dizia que a crise está na cabeça do administrador. Eu sou um otimista na acepção da palavra.

Folha – Qual a expectativa de público para o verão 2016?

Dirlei – O chutômetro sempre foi o instrumento usado para medir o número de visitantes. Convencionou-se dizer que na virada do anos temos 1 milhão de turistas. Não sou leviano. Não temos dados estatísticos concretos para fazer qualquer previsão.

 

*Leia a entrevista completa na edição impressa desta quarta-feira (25)