Lucas Adriani: um legado de amizade, esporte e amor por Cabo Frio
Empresário e ex-supervisor de futsal lutava contra um câncer desde 2023; redes sociais foram tomadas por homenagens de amigos e familiares
Cabo Frio se despediu, esta semana, de Lucas Caldeira Adriani. Empresário do ramo imobiliário com história marcante no esporte da cidade, desde 2023 ele vinha lutando contra um câncer, mas faleceu nesta terça-feira (29), aos 58 anos, por complicações renais. O sepultamento aconteceu nesta quarta (30) no cemitério Santa Isabel, em Cabo Frio.
Lucas era filho de Raphael, da antiga pizzaria Titã, um point gastronômico de Cabo Frio nos anos 80 que funcionou na galeria de mesmo nome, no Centro da cidade. Também era pai de Nathália Bastos, ex-colaboradora da Folha dos Lagos, e uma pessoa que colecionava boas histórias e muitos amigos. Um deles era Fábio Neves, da Banca Exótica. Junto com Fernando Cunha, ele criou uma vaquinha online para ajudar a custear parte do tratamento quimioterápico de Lucas. A arrecadação começou no dia 28 de novembro de 2023, e com apenas três dias, segundo Fábio, a meta foi ultrapassada. A primeira sessão de quimio de Lucas foi no dia 1º de dezembro daquele ano.
Nas redes sociais não faltaram mensagens de amigos se despedindo. Fabricio Valladares disse que Lucas “era muito querido por seus amigos e amado demais por sua família”. Flávio Rebel contou que foi amigo de escola, reunindo ainda ótimas lembranças do Titã Lanches, do Tamoyo e da Rua Rui Barbosa. Lembrou ainda que chegaram a trabalhar juntos no futsal onde, segundo Anderson Lopes (o Mangueira), Lucas atuou como supervisor nos anos 90.
Muitas pessoas descreveram Lucas como “um cabo-friense conhecedor das histórias da Cabo Frio antiga”, “um homem muito bem relacionado”, que “conhecia toda classe política da cidade” e “transitava por todas as classes sociais”.
– Meus pêsames a todos os familiares. À Nubia, que é tão apegada com o irmão. Me lembro que às vezes ela arrumava desfiles de moda e tinha meninas pra desfilar, mas quando faltava gente (rapazes), convocava o irmão e ele fazia muita bagunça, muita palhaçada na passarela. Na hora dos ensaios eu quase me mijava de rir. Estou muito impactada com essa notícia - escreveu Átila Almeida Bonatto.