DE VOLTA AO BATENTE

Câmara de Cabo Frio retoma atividades após duas semanas de recesso

Sessão desta terça (4) não será de votações, mas promete ser de cobranças ao governo

3 AGO 2020 • POR Redação • 20h21
Assim como tem sido norma durante a pandemia do novo coronavírus, a sessão será fechada ao público e contará apenas com a presença dos vereadores e de funcionários da Casa - Arquivo Folha

Depois de duas semanas de recesso parlamentar, a Câmara Municipal de Cabo Frio retoma as atividades nesta terça-feira (4), mas apenas como reabertura do semestre legislativo, ainda sem pauta e votações. Assim como tem sido norma durante a pandemia do novo coronavírus, a sessão será fechada ao público e contará apenas com a presença dos vereadores e de funcionários da Casa, que passou por uma higienização durante a pausa.

Mas não é por falta de projetos, indicações e requerimentos que a primeira sessão pós-recesso será monótona. Críticas às ações do Executivo durante à pandemia prometem dar o tom, sobretudo, entre a bancada de oposição. O vereador Rafael Peçanha (Cidadania), por exemplo, adiantou que vai cobrar a Prefeitura sobre o calote dado ao Hemolagos, que levou à paralisação das atividades do banco de sangue por dois dias na semana passada.

– Estou preparando uma indicação para pedir ao prefeito o remanejamento de gastos com publicações oficiais para a quitação dos compromissos com a Hemolagos – disse o vereador.

Recém-alçada à condição de líder da oposição, a vereadora Letícia Jotta (Pros) promete chumbo grosso para cima do governo.

– Esse governo só trabalha se a gente pressionar e é desse jeito que eu vou continuar trabalhando. Não adianta tentar nada amigável com eles, porque não funciona. Só recebemos a resposta da Unilagos porque eu ajuizei o documento. Também vamos ajuizar para receber as informações sobre as cestas básicas – garante a vereadora.

A primeira sessão ordinária, com votação e pauta, está marcada para a próxima terça-feira (10). Com as eleições no horizonte, em novembro, a expectativa é que as discussões peguem fogo de agora em diante. Pelo menos, 13 dos 17 vereadores devem se candidatar à reeleição.