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Polícia Federal conclui que incêndio no Museu Nacional não foi criminoso

Corporação anunciou que investigações sobre incidente ocorrido em 2018 estão encerradas

6 JUL 2020 • POR Redação • 17h12
A perícia técnica-criminal confirmou que o início do fogo ocorreu no Auditório Roquette Pinto, localizado no primeira andar - Tânia Rêgo (Agência Brasil)

A Polícia Federal concluiu que não foi criminoso o incêndio no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio, ocorrido em setembro de 2018. A PF anunciou nesta segunda-feira (6) que a investigação sobre o incidente está emcerrada.

A perícia técnica-criminal confirmou que o início do fogo ocorreu no Auditório Roquette Pinto, localizado no primeira andar, próximo a entrada principal do Museu. O local provável do início do incêndio foi um dos aparelhos de ar condicionado instalado no interior do auditório. 

Segundo a investigação, em agosto de 2015, o Corpo de Bombeiros havia iniciado uma fiscalização no prédio do Museu Nacional. Essa fiscalização não foi concluída e o oficial do CBMERJ que não deu prosseguimento regular a fiscalização foi punido administrativamente.

Após a fiscalização, o reitor da UFRJ e a diretora do Museu Nacional iniciaram tratativas com o BNDES para revitalização do prédio, entre outros motivos, para adequação ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico. O contrato foi assinado em junho de 2018, porém o valor não foi desembolsado antes do incêndio.

Com base nas provas colhidas, a PF não caracterizou a conduta dos gestores como omissa, especialmente porque, apesar das obras de restauração ainda não terem começado, na época do incêndio, a obtenção de verba para a reforma do prédio já havia sido definida, meses antes do incidente.