Geral

Procon faz operação em papelarias de Cabo Frio

Órgão prepara ranking dos preços de material escolas encontrados na cidade

15 JAN 2019 • POR • 09h57

Próximo do período de volta às aulas, o Procon Cabo Frio foi às ruas da cidade, dessa vez para visitar diversas papelarias para verificar possíveis irregularidades e os preços de diversos produtos presentes nas listas de material escolar básico. A intenção do órgão é divulgar um ranking ainda nesta semana com os estabelecimentos que praticam os melhores preços em Cabo Frio.
Por volta das 10h desta segunda-feira, os agentes do Procon já haviamdado início à operação.

De acordo com a diretora do Procon Cabo Frio, Mônica Boniolli, mesmo sem a chegada de reclamações de consumidores sobre papelarias e compra de material escolar, o órgão decidiu pela realização da ação por entender que o resultado final irá facilitar a vida do consumidor, mostrando os locais que praticam os melhores preços e que estão em dia com as obrigações perante o Procon e os clientes.

– A nossa operação está fazendo um ranking dos preços dos materiais escolares básicos. Existe uma lista que nós estamos verificando item por item que depois será divulgada, produto por produto de cada estabelecimento. E também estamos aproveitando para conferir se também algum tipo de irregularidade, como ofertas não claras para o consumidor, e também conferindo se as papelarias têm o código de defesa do consumidor e o livro de reclamações.

Ao total, os agentes do Procon visitaram 20 papelarias de Cabo Frio, conferindo os valores de 21 itens dentre os mais comuns cobrados nas listas das escolas, anotando o preço mais barato e mais caro de cada tipo de produto em cada estabelecimento. Fazendo as compras de material escolar para o filho de nove anos, a arquiteta Denise Coimbra, de 40 anos, considera louvável a iniciativa do órgão.

– Eu acho que esse tipo de iniciativa é excelente. É bom para ver se os locais estão em ordem, e principalmente para nós depois sabermos onde está mais barato. Eu mesmo vou avisar para a minha irmã só comprar depois que a lista sair, porque assim ela deve conseguir economizar mais do que eu agora, por exemplo – declarou.

Mesmo sem o ranking em mãos, tem quem esteja feliz da vida com as compras. É o caso da pedagoga Ronise Rampinelli, 46, turista de Juiz de Fora e que considerou os preços em Cabo Frio mais em conta do que e sua cidade natal.

– Eu vim de Juiz de Fora, estou de férias em Cabo Frio, e aproveitei para fazer as compras de material escolar para as minhas duas filhas. Na minha opinião, o preço aqui na cidade está muito bom comparado ao de Juiz de Fora, estão bem mais em conta – afirmou.

Outro fator importante ressaltado pelo Procon nessa época do ano, e que deve ser objeto de atenção dos consumidores, são os itens que podem ou não ser cobrados pelas escolar na lista de material escolar. De acordo com a Lei Federal nº 9.870/99, as escolas não podem exigir qualquer produto de uso coletivo ou de escritório, por exemplo, como cartucho para impressora, giz, material de pincel para quadro, produtos de escritório e de higiene e limpeza, copos plásticos, cartolina e resmas de papel para cópia. Segundo a Secretaria Nacional do Consumidor da Justiça, a aquisição desses materiais
deve ser coberta pela mensalidade paga pelos pais.