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Enfim, a Feira Forte de Cabo Frio está de volta

Evento será apresentado aos lojistas amanhã, no Costa Azul

29 junho 2016 - 10h42
Enfim, a Feira Forte de Cabo Frio está de volta

RODRIGO CABRAL

Época de crise é sempre assim: enquanto empresários buscam soluções para alavancar o faturamento, consumidores andam sedentos por preços apetitosos. Na 12ª edição, a Feira Forte promete unir as duas pontas, de 12 a 16 de outubro, no Espaço de Eventos de Cabo Frio. Serão cerca de 50 mil metros quadrados para se respirar bons negócios, com 150 estandes e espaços culturais. O evento, organizado pela Associação Comercial e Industrial de Cabo Frio (Acia), será lançado amanhã, às 19h, no Costa Azul. Em entrevista à Folha, o diretor da Acia, Eduardo Rosa, se diz otimista com a adesão dos lojistas.

Folha – Qual sua expectativa para esta 12ª Feira Forte?

Eduardo Rosa – É a melhor possível. Percebo uma vontade muito grande de participação por parte dos empresários. Tenho certeza que será um evento de muito sucesso. E, acima de tudo, importante para nos ajudar a superar este momento de crise econômica que estamos vivendo.

Folha – O que aconteceu no ano passado, quando o evento não foi realizado?

Eduardo Rosa – Infelizmente, não tínhamos o local. E o evento também não foi lançado com mínimo de antecedência. Preferimos trabalhar com cautela do que lançar, não conseguir realizar e ter prejuízo.

Folha – Como foram as conversas para viabilizar o evento este ano?

Eduardo – A Feira sempre foi um sucesso de público e de resultado. A Associação Comercial tem a obrigação de colocá-la de volta no cenário, pois faz parte até do calendário de eventos da cidade. Vai ser feita com o maior carinho, preparo, dedicação. Tivemos o cuidado de programá-la para outubro, diferente de quando acontecia no feriado de Corpus Christi.

Folha – Por que a mudança de data?

Eduardo – Porque, no início do ano, a crise estava muito forte. Tivemos o impeachment, o que impactou muito, e trouxe uma desconfiança muito grande. De outro lado, os empresários vivem muito da expectativa. E a expectativa, naquele momento, era muito negativa. Não era o cenário ideal para lançarmos de forma imediata. A partir do segundo semestre, percebemos o país em um processo de recuperação contínua. Estamos, sem dúvidas, no momento ideal.

Folha – O que o lojista que participa da Feira Forte ganha em termos de fortalecimento de marca?

Eduardo – Muitos empresários buscam resultados imediatos. Ou seja, a queima de estoques. Até porque a feira é de desconto e dá ao empresário o privilégio de fazer vendas maciças. Mas há, também, o fator da imagem institucional da empresa, que fica muito fortalecida. O evento é bom: traz entretenimento, cultura, lazer. Isso alavanca a imagem das empresas participantes.

Folha – Como você vê a reação dos empresários cabofrienses a este momento de crise?

Eduardo – Estão começando a ver que o momento é menos de reclamar e mais de trabalhar no sentido do fortalecimento. Existe uma conscientização maior. Um engajamento maior. Vejo empresas buscando a profissionalização, a reestruturação. O caminho é por aí. Falando sobre a Acia, especificamente, sabemos que a associação andou um pouco desgastada em gestões anteriores, com ação política ou até politicagem. Mas percebemos que os empresários estão voltando. Eles estão percebendo que, através de nossas reuniões, que são objetivas, buscamos o fortalecimento da economia local. É um trabalho a ser desenvolvido. Buscaremos resultados a longo prazo.