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SAÚDE PÚBLICA

Cabo Frio realiza o segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti de 2022

Ação consiste na análise dos dados referentes à proliferação do mosquito nos bairros da cidade

05 abril 2022 - 12h25Por Redação

A Prefeitura de Cabo Frio vai realizar, até o dia 10 de abril, o segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). A ação consiste na análise dos bairros da cidade para identificar possíveis focos de proliferação do mosquito. O trabalho faz com que o município obtenha indicadores que permitem conhecer a distribuição do vetor que transmite a dengue, chikungunya, zika e febre amarela.

As diretrizes do Ministério da Saúde recomendam que o município realize quatro LIRAa’s anuais. A análise, por meio de estudos estatísticos e probabilidade, permite avaliar ainda a possibilidade de uma epidemia, e orienta nas medidas de prevenção e combate ao vetor.

De acordo com a Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Saúde, a previsão é de que o resultado seja divulgado na segunda quinzena de maio.

No último levantamento realizado na cidade, entre os dias 9 e 15 de janeiro, apontou baixo risco de infestação do mosquito.

Pelas normas do MS, o ideal é que o índice de infestação predial do mosquito esteja abaixo de 1% para ser considerado satisfatório. Se a taxa estiver entre 1% e 3,9% é considerado estado de alerta. Já para percentual acima de 3,9% o órgão federal classifica como risco de surto das doenças transmitidas pelo mosquito.

A população deve ficar atenta e realizar as ações de prevenção para coibir a proliferação do mosquito, principalmente nos meses iniciais do ano.

“O período chuvoso que predomina nos meses iniciais do ano é favorável para reprodução e proliferação do mosquito. Por isso, é fundamental que cada pessoa faça sua parte e não deixe acumular água em nenhum tipo de recipiente, seja tampa de refrigerante, prato de planta, garrafas, pneus, piscinas ou caixas d’água descobertas, casca de ovo, enfim, qualquer pequeno acúmulo de água é suficiente para que o mosquito deposite os ovos”, orienta a coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental, Andreia Nogueira.

Segundo ela, os principais pontos propícios ao vetor são o lixo residencial dispensado de forma não apropriada e em locais inadequados, fossas, ralos, pratos de plantas, calhas de telhado, garrafas e reservatórios na parte traseira da geladeira, entre outros.