A depredação de duas escolas municipais em Arraial do Cabo, na madrugada de ontem, ganhou resposta imediata: o secretário de Segurança Pública, Márcio Galo, e a secretária de Educação, Mônica Nilze, fizeram vistoria no Jardim de Infância Emília Corrêa, na Praia dos Anjos, e no Colégio Francisco Porto, no Centro, na tarde de ontem. Eles concluíram que alarmes e grades em pontos estratégicos ajudarão na prevenção ao crime contra o patrimônio.
Os alarmes serão instalados por setor e estarão ligados à Guarda Municipal para precisar melhor a hora e o local em que o vandalismo foi feito. A secretária de Educação também estuda a possibilidade de colocar um ou mais vigias em cada escola, dependendo do tamanho da unidade.
No caso da Emília Corrêa, as aulas foram suspensas para perícia e registro de boletim de ocorrência na 132ª DP (Arraial). A escola amanheceu com papéis espalhados pelo chão, pichações, cadeiras e mesas reviradas, e materiais escolares fora do lugar. No turno da tarde, as atividades retornaram. O vandalismo no Francisco Porto foi mais ameno: apenas portas forçadas e rabiscos nas paredes.
– A ideia mesmo não era de furto. Era de vandalismo. Agora à tarde já tem aula. A Secretaria de Obras e a empresa de manutenção vão dar um jeito para colocar a escola em funcionamento. Temos mais disposição de fazer acontecer do que quem quer depredar o patrimônio público – desabafa Mônica Nilze.
Não é a primeira vez em que uma escola de Arraial sofre com as ações de vândalos. Em junho de 2015, a Escola Municipal João Torres, na Prainha, amanheceu revirada de cabeça para baixo. Nenhuma sala foi poupada. No entanto, não houve roubo.